Por Daniela de Almeida, Felipe Seibert e Luis Filipe Camacho, 2007-2
Tradicionalmente conhecida como ECOMEÇO, a semana de recepção aos calouros do segundo semestre de 2007 contou com uma série de atividades que proporcionaram interação e instrução para os novos estudantes da Escola. Das inúmeras atividades oferecidas pelo evento, oficinas organizadas pelo Centro Acadêmico – CAECO –forneceram aos calouros uma iniciação em diversas áreas da comunicação.
Uma dessas oficinas foi a de fotografia, que contou com a participação de aproximadamente 10 calouros entre os dias 7 e 8 de agosto. A importância do curso na área da comunicação é enorme, já que a informação visual de uma foto contribui para a percepção de qualquer mensagem. Os alunos que compareceram puderam aprender, na teoria e na prática, as bases fundamentais para uma boa fotografia.
A oficina ocorreu em diversos lugares do campus da Praia Vermelha e teve como orientadora a estudante de 21 anos Fernanda Turino, aluna do 3º período da ECO e integrante do CAECO.
Em entrevista ao CalourECO, Fernanda admitiu que liderou a oficina de fotografia não só por pedido de seus amigos do CA, mas também por entender e gostar do assunto. Segundo ela, a intenção desta oficina foi de um modo geral transmitir os conhecimentos básicos da fotografia.
Foi perguntado ainda se havia um interesse geral por esse ramo, onde a resposta foi afirmativa. Contudo, quando questionada a respeito da existência de projetos na área, Fernanda disse que não havia, diferentemente de várias das oficinas oferecidas.
Por outro lado, a resposta dos alunos que participaram foi bastante positiva. Dentre os integrantes da Oficina de Fotografia da ECO, está o calouro Paulo Henrique da turma EC-1, que pretende cursar jornalismo como sua habilitação.
Paulo afirma que ingressou na oficina porque já nutria um apreço pela fotografia, embora esta nunca tenha passado de um hobby. Quando perguntado se gostaria de prosseguir no ramo da fotografia jornalística, Paulo respondeu que nunca teve estas pretensões e que apenas ingressou na oficina para conhecer mais a fundo as técnicas fotográficas.
No tocante ao conteúdo da oficina, Paulo relatou que o primeiro dia foi mais voltado à parte técnica da fotografia, mais especificamente o modo de operar uma câmera analógica, segundo ele “completamente diferente de uma máquina digital”. Já o segundo dia foi visivelmente voltado à parte prática, com os membros da Oficina aplicando as técnicas aprendidas em fotos tiradas ao ar livre no campus da UFRJ, com um acentuado clima de descontração.
Dentre os demais participantes, a caloura Carolina Berger, que também é da turma EC-1 e pretende cursar jornalismo, se mostrou muito entusiasmada com o resultado da oficina. Admiradora da fotografia, Carolina, que nunca tinha tido experiência na área, adorou a oportunidade de aprender mais sobre o assunto. Além disso, achou divertido tirar e participar das fotos, o que promoveu uma maior integração por parte do grupo.
Após o acompanhamento de todas as entrevistas e a cobertura da oficina, percebe-se que pelo menos admiradores da arte fotográfica existem na universidade. Além disso, qualquer cidadão comum sabe da importância da fotografia nas diversas áreas da comunicação (sempre vem a velha lembrança: “Uma imagem vale mais do que mil palavras”).
Mas é aí que está a questão: não há um projeto voltado à fotografia, como bem disse Fernanda. Assim, toda essa admiração não está sendo direcionada para a formação profissional de um aluno da UFRJ (mais especificamente da ECO). Quem sabe, em um futuro (bem próximo), as coisas não mudem.
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