agosto 20, 2007

Fatos e Fotos: A Oficina de Fotografia da ECO

Por Daniela de Almeida, Felipe Seibert e Luis Filipe Camacho, 2007-2

Tradicionalmente conhecida como ECOMEÇO, a semana de recepção aos calouros do segundo semestre de 2007 contou com uma série de atividades que proporcionaram interação e instrução para os novos estudantes da Escola. Das inúmeras atividades oferecidas pelo evento, oficinas organizadas pelo Centro Acadêmico – CAECO –forneceram aos calouros uma iniciação em diversas áreas da comunicação.

Fernanda Turino deu a oficina de fotografia em 2007-2

Uma dessas oficinas foi a de fotografia, que contou com a participação de aproximadamente 10 calouros entre os dias 7 e 8 de agosto. A importância do curso na área da comunicação é enorme, já que a informação visual de uma foto contribui para a percepção de qualquer mensagem. Os alunos que compareceram puderam aprender, na teoria e na prática, as bases fundamentais para uma boa fotografia.

A oficina ocorreu em diversos lugares do campus da Praia Vermelha e teve como orientadora a estudante de 21 anos Fernanda Turino, aluna do 3º período da ECO e integrante do CAECO.

Em entrevista ao CalourECO, Fernanda admitiu que liderou a oficina de fotografia não só por pedido de seus amigos do CA, mas também por entender e gostar do assunto. Segundo ela, a intenção desta oficina foi de um modo geral transmitir os conhecimentos básicos da fotografia.

Equipe do CalourECO em ação, durante a oficina de fotografia

Foi perguntado ainda se havia um interesse geral por esse ramo, onde a resposta foi afirmativa. Contudo, quando questionada a respeito da existência de projetos na área, Fernanda disse que não havia, diferentemente de várias das oficinas oferecidas.

Por outro lado, a resposta dos alunos que participaram foi bastante positiva. Dentre os integrantes da Oficina de Fotografia da ECO, está o calouro Paulo Henrique da turma EC-1, que pretende cursar jornalismo como sua habilitação.

Paulo afirma que ingressou na oficina porque já nutria um apreço pela fotografia, embora esta nunca tenha passado de um hobby. Quando perguntado se gostaria de prosseguir no ramo da fotografia jornalística, Paulo respondeu que nunca teve estas pretensões e que apenas ingressou na oficina para conhecer mais a fundo as técnicas fotográficas.

No tocante ao conteúdo da oficina, Paulo relatou que o primeiro dia foi mais voltado à parte técnica da fotografia, mais especificamente o modo de operar uma câmera analógica, segundo ele “completamente diferente de uma máquina digital”. Já o segundo dia foi visivelmente voltado à parte prática, com os membros da Oficina aplicando as técnicas aprendidas em fotos tiradas ao ar livre no campus da UFRJ, com um acentuado clima de descontração.

Galera da oficina de fotografia em cima do muro, quer dizer, da árvore

Dentre os demais participantes, a caloura Carolina Berger, que também é da turma EC-1 e pretende cursar jornalismo, se mostrou muito entusiasmada com o resultado da oficina. Admiradora da fotografia, Carolina, que nunca tinha tido experiência na área, adorou a oportunidade de aprender mais sobre o assunto. Além disso, achou divertido tirar e participar das fotos, o que promoveu uma maior integração por parte do grupo.

Após o acompanhamento de todas as entrevistas e a cobertura da oficina, percebe-se que pelo menos admiradores da arte fotográfica existem na universidade. Além disso, qualquer cidadão comum sabe da importância da fotografia nas diversas áreas da comunicação (sempre vem a velha lembrança: “Uma imagem vale mais do que mil palavras”).

Mas é aí que está a questão: não há um projeto voltado à fotografia, como bem disse Fernanda. Assim, toda essa admiração não está sendo direcionada para a formação profissional de um aluno da UFRJ (mais especificamente da ECO). Quem sabe, em um futuro (bem próximo), as coisas não mudem.

Desvendando a Copa Campus

Equipe do CalourECO, 2007-2

A Copa Campus surgiu em 2003 dentro de um projeto maior, a rádio Ecomídia. Foi iniciado por um grupo de amigos e, como as demais iniciativas, nunca teve a participação efetiva de professores.

A princípio o torneio era restrito ao campus da Praia Vermelha, com apenas 12 times; e a organização era menos complexa, sem divisões definidas ou maiores planejamentos.

A fotocaloura Fernanda Bigaton registrou organizadores da oficina da Copa Campus

Com o sucesso a Copa cresceu. A organização foi se aprimorando, abriu-se para os outros campi da UFRJ (a partir da 3ª edição), mudaram para um campo particular com melhor infra-estrutura. A quantidade de times aumentou gradativamente, até chegar ao seu atual número.

O divisor de águas mesmo foi a 5ª Copa, em que a organização deu “um salto” e ocorreram as maiores mudanças, como as citadas anteriormente. Nessa houve também a entrada das meninas na organização, através da rádio Ecomídia. Com o tempo a Copa dentro da rádio deixou de ser mais um projeto pra se tornar o projeto. A Copa Campus passou a exigir uma estrutura maior que a própria rádio.

Da sexta edição em diante, o projeto só vem melhorando. Tornou-se auto-sustentável e um dos maiores eventos esportivos da UFRJ.

Informações gerais

Pré-inscrições para o torneio: consultar o site. Prioridade para cursos que nunca participaram. Exemplo: IFCS (número de times proporcionais aos cursos). Maiores informações no site oficial do evento e na comunidade no Orkut: Copa Campus UFRJ.

Como participar da Copa Campus???

Qualquer aluno da ECO pode entrar no projeto, sendo que sua primeira participação será somente como auxiliar. Caso demonstre comprometimento pelo projeto, passa a integrar a equipe.

A atual equipe deseja que os calouros se interessem, pois precisam renovar os quadros pra manter a Copa viva. Participem! É só procurar a equipe atual.

Acesse o site: www.copacampus.com.br ou mande um e-mail: copacampus@copacampus.com.br

Personalidade: fundador da Copa Campus

Figura “emblemática”, Diego do Carmos é um dos fundadores do projeto e, embora formado, ainda vem passar adiante sua paixão pela Copa. Hoje trabalha na SporTV e sua experiência com o projeto foi decisiva.

Copa Campus abre caminhos

A participação na Copa Campus trouxe inúmeras possibilidades para os ex-calouros. Por ser um evento de grande visibilidade, pessoas que se destacaram tiveram seu potencial reconhecido.

Dois ex-calouros conseguiram estágio na Agência de Notícias da UFRJ, um no campus do Fundão e outro na Praia Vermelha, algo raro uma vez que estavam no primeiro período. Outro calouro está em um processo seletivo na agência de marketing esportivo Top Sports e acredita que o fato de ter participado da Copa Campus foi decisivo para passar para a segunda fase do processo.

De acordo com Felipe Ataíde, do segundo período da ECO, a Copa Campus lhe deu base para ver suas possibilidades de atuação no mercado de trabalho, ao mesmo tempo que mostrou onde não atuar.

O fato de participar ativamente de um projeto logo no primeiro período fez com que os alunos vissem na prática como é atuar dentro da área de comunicação social, tornando o ciclo básico menos maçante.

Resenha: Simpatia, união e amizade
Por Carolina Machado

Os calouros que tiveram o primeiro contato com a Oficina da Copa Campus no segundo semestre de 2007 foram unânimes em afirmar que a simpatia, a união e a amizade do grupo foram as características que mais chamaram a atenção dos mesmos.

Segundo o calouro do curso de Comunicação Social, Renan Sampaio, a motivação para participar da Copa Campus veio do fato de que todos os organizadores são profissionais bem sucedidos. Além disso, para ele, ter uma atividade extra-curricular como essa é extramente enriquecedor.

Os calouros Luis Felipe Camacho e Carolinie concordaram que a Copa Campus pode ajudar muito a esclarecer dúvidas sobre suas futuras habilitações na Comunicação, já que se trata de um projeto extremamente diversificado. “Se a oficina não irá me ajudar a descobrir o que eu realmente desejo, pelo menos indicará o que eu não quero”, destacou Carolinie.

Estava presente no encontro um aluno de Comunicação Social da PUC, Fábio Goulart. Segundo o estudante, existe um torneio de futebol em sua universidade bem parecido com a Copa Campus. Fábio pondera, no entanto, que o torneio da UFRJ está muito à frente do torneio da PUC, uma vez que a Copa Campus não se resume apenas ao futebol. É muito mais abrangente, pois explora diversas habilidades dentro da Comunicação, como jornalismo, produção cultural e fotografia.

“A Copa Campus não é apenas diversão e sim uma forma de ganhar experiência bem no começo da faculdade”, afirmou Fábio, que considera o torneio muito conhecido no meio universitário. O estudante expressou seu desejo de ver a Copa Campus integrada a outras universidades. Contudo, Fábio reconheceu que este projeto é muito mais viável no futuro, já que requer um bom planejamento.

Uma “conversa” de 4 anos

Por Beatriz Inojosa, 2007-2

A semana de calouros, inaugurada com muita tinta e comida – que deu um saborzinho especial para a nossa pintura artística –, é representação fiel à lenda do trote da ECO como muitos já conheciam. A semana estava chegando ao fim e, como uma primeira tentativa efetiva de recepcionar, descontrair e integrar os calouros, foi realizado na quinta-feira um piquenique.

Quando soube, fiquei surpresa, pois achava que tal programa era algo meio romântico ou até mesmo infantil, já que a última vez que lembro ter participado de um foi em um passeio do colégio no Bosque da Barra. Fui surpreendida novamente, assim que cheguei no campus, e tive que me posicionar em frente à câmera filmadora e dar uma entrevista para o DVD da semana de calouros.

Ao longo do evento a filmadora permaneceu ligada, prosseguindo com as entrevistas e tentando captar alguma cena inusitada ou mesmo a empolgação dos novatos em relação aos acontecimentos vigentes. Foi como uma festa americana, daquelas que cada um leva um prato de doce ou salgado e as pessoas comem e confraternizam-se, do mesmo modo como outras que tive no inglês ao fim de vários semestres, ou todo Natal na Festa do Papai Noel do condomínio.

Entretanto essa foi de fato diferente, pois é um privilégio entrar para a ECO e, durante esse importante rito de passagem que é ser calouro, não importa muito que tipo de festa iremos participar, mas sim as pessoas que estarão lá para conhecermos. Enfim, a prova foi tirada no momento em que começou a ficar escuro e todos foram ocupar quase todas as mesas do sujinho, continuando as conversas que ainda vão durar por no mínimo mais quatro anos.

Conhecendo futuros colegas
Por Luis Filipe Valente, 2007-2

O piquenique, organizado pelos veteranos da ECO, contou com a contribuição dos calouros da ECO. A cada oficina foi dito aos alunos que se comprometeram o que trazer de alimentos, entre frutas, doces, salgados etc. A galera, de um modo geral, aproveitou o momento para conhecer seus futuros colegas de turma, ou de curso. A galera da pelada se revezou entre altinhos (que duraram até o meio do piquenique, mais ou menos) e um joguinho no campinho do campus (que durou até o escurecer do dia).

Terminou em cerveja
Por Daniela de Almeida, 2007-2

Na quinta feira, dia 9 de agosto de 2007, foi realizado, à tarde, o piquenique de recepção aos calouros. Organizado pelo Centro Acadêmico da ECO e com a contribuição dos veteranos da Escola, o evento contribuiu para uma maior integração por parte dos calouros com a própria universidade.

O tipo de alimento que cada um deveria trazer foi decidido de acordo com a oficina praticada nos dias anteriores. Dessa forma, não faltou variedade no quesito “comida” do piquenique, que teve desde brigadeiro até bananas.

O evento, que ocorreu no campinho do campus da Praia Vermelha, contribuiu para uma relação mais amistosa entre veteranos e calouros. Os calouros tiveram a chance de se conhecer melhor e de ver que os veteranos não são apenas pessoas más que jogam tinta, e sim a melhor base de informação e ajuda da universidade. Enquanto alguns preferiram conversar, outros preferiram jogar bola ao lado.

Mais tarde, quando os mosquitos começaram a atacar, os participantes do piquenique que ainda restavam se deslocaram para o Sujinho, onde tudo terminou em cerveja, como tradicionalmente ocorre na ECO.

Fotos da oficina de Cineclubismo

Raffaele, minutos antes da gravação de um curta. Foto: Marília Lamas.


A equipe do CalourECO "atuando" em filmagem no Sujinho. Foto: Rafael Godinho.


Calouros da oficina de Cineclubismo entrevistam alunos da economia. Foto: Rafael Godinho.